domingo, 13 de novembro de 2016

Floripa pixelada e RPGs de cidade


            Depois de dez mil anos sem postagens, eis que retorno do meu descanso de beleza (mentira estava trabalhando e estudando horrores) para falar novamente de diversos assuntos aleatórios do Habbo Hotel. E nada como começar com um passeio por alguns quartos de... uma cidade. É isso mesmo que você leu bem, cidade. Mas calma, não entenda que é algo da vida real, e sim baseado nela. E como seria isso? Embarque nessa para entender.

            Se no nosso mundo já existiam os RPGs para que a galera mergulhasse na imaginação, no Habbo não foi diferente. Desde que a plataforma BR/PT surgiu vários apareceram em meio aos núcleos que se formaram, como os de Harry Potter, Percy Jackson, Pokemon, Naruto, entre outros. No início, alguns criavam seus personagens, outros incorporavam os que já existiam. Com o tempo foram criadas contas só para isso, com os nomes já no nick, e outros só permitiam pela missão. A variedade de RPGs aumentou e continua a cada dia.

            A nova da vez é a criação de cidades, especificamente as brasileiras. E como a galera quer sempre algo grandioso, então as capitais foram as escolhidas desde então. E tem até política envolvida, acredite. A pessoa cria a cidade, povoa com uma galera e ainda propõe eleições. Quem acaba cuidando é quem foi votado como prefeito e os vereadores que também foram escolhidos, variando quantos em cada lugar. Aí cria igreja, creche, escola, posto de saúde, entre outras coisas que são bem parecidas com a realidade. Mas a interpretação é sem frescura e sem muitos detalhes.




Nesse rolezinho de carro pixelado de domingo (na real ando de busão mesmo sou dessas) parei pra conhecer uma delas: Florianópolis (dono: joao-laino). E para me acompanhar, lógico que trouxe um amigo bem sincero e xuxexu junto, o Mat Eta-eta-eta (vulgo Pamelly). Começamos do começo (ah vá jura?), a sala principal da cidade. Se você é daquelas que paga de socialite habbiana ostentação - mesmo não ostentando nada - vai adorar a área da praia. Um iate daqueles bem da Barbie com piscina – mas essa vem cheia e é meio difícil de entrar – e uma área pra você aparecer fazendo a trans finíssima com uma taça de bebida na mão. Se isso era estar na pior, porran... No caso do Mat, o mesmo foi fazer a Camila de Laços de Família (vamos pro inferno) enquanto deitava para pegar um bronze.




Antes de continuarmos a curiar por aquele espaço, nós achamos com a ajuda do 1guilherme9644 – que é vereador da cidade - o parque aquático. O lugar era legal, mas tava muito rio lento pra meu gosto. Faltou um trampolim e uma rampa pra fazer um skibunda legal. Mesmo assim fizemos o papel de finíssimas e posamos em nossas roupas de banho em uma parte aparentemente VIP com direito a piscina reservada do outro lado da sala. Só que acabou cada um no mesmo quadrado com a chegada de mais gente, como o recém-eleito prefeito de lá, davi.davi12. Depois da social continuamos xeretando por aí porque somos dessas.



Entramos no estádio de Floripa onde – sem sucesso – tentei fazer um gol sem ter qualquer goleiro. Fora a negação no futebol pixelado, o quarto estava bacana e pedindo um campeonato urgente (Criciúma, Joinville, cadê vocês?). Em seguida entramos na prefeitura que naquele momento se encontrava fechada. Para não perder a viagem rolou até uma tentativa de flash mob, mas sem sucesso. Depois corremos lá pra nova clínica da cidade, que na hora nem tinha sido inaugurada ainda e nem tinha médico de plantão. Acabei descobrindo que meu plano de saúde não cobra procedimentos habbianos. Tristinha porque queria arrancar minhas lombrigas de pixels e emagrecer (?) de uma vez.









Após esse dia bem louco descobrimos que havia um condomínio pronto para ser preenchido de diversos moradores. Uma gracinha as casinhas bem alemãs, todas coloniais. Só não era uma gracinha o fato de pagar mensalidade pra ficar lá – coisa que a maioria dos condomínios do Habbo fazem – e por isso desisti (ou é o HC ou é a casinha fofa né gente). Mas não deixei de passar na tendinha do seu Manoel e comer um monte de empadão de frango, afinal empadão é amor, empadão é vida. Como a gente não conseguiu fazer o carro funcionar – tava muito pesado só de carregar a gente - teve que ser na base do helicóptero mesmo. Saímos voando e nos sentimos o Papai Noel quando chega no shopping. Infelizmente tivemos de dividir o espaço com os migos pobres que nem a gente, mas deu tudo certo no final. PS: O helicóptero incrivelmente não caiu.













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