terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sobre o ramo policial e afins



            Após permanecer alguns dias sem dar as caras, cá estou para introduzir um assunto que sempre estão a discutir comigo por esses cantos: a área das polícias. Parece cômico, mas o tal ramo policial é algo que a cada dia cresce mais pelo Hotel, mesmo que muitas das empresas sejam falhas com grande intensidade. Esse espaço abrange tanto as instituições que trabalham por conta própria, como também as auxiliadas e seus auxiliadores. Trabalhar no jogo em qualquer um desses lugares parece bastante complicado, porém não é. Mas isso vai depender de polícia para polícia. Por isso resolvi separar 10 questionamentos básicos que sempre me fazem quanto ao que esperar disso tudo.

1) Como devo começar no ramo policial?
            É, meu jovem padawan, isso vai depender de você e de suas escolhas. Mas a minha primeira dica é optar pelas empresas mais tradicionais, entretanto começando do início. Redundante, não? Mas é a realidade. Ao começar como Estagiário, Policial ou qualquer que seja o primeiro cargo de uma instituição, você vai se acostumando com as regras mais básicas até as mais complexas. Além disso estará aprendendo sem pressa sobre a história e como dar exemplo aos colegas. É tudo questão de ter paciência e tempo que se encaixe ao ritmo da polícia que você optar. 

2) Qual é o padrão do policial perfeito?
            Sinceramente isso não existe assim como a perfeição em tudo nesse mundo. Cada pessoa tem uma personalidade distinta e vai se portar de maneira diferente perante os desafios da polícia onde atua. Não adianta se cobrar demais e esquecer-se da vida fora das telas, como os estudos, família e amigos. Ser o policial ideal é saber equilibrar o tempo de tudo, aprender a reconhecer os erros e acertos de si mesmo e dos colegas, além de estar disposto a sempre crescer com suas experiências. 

3) Cresci no emprego, porém ninguém me leva a sério. O que houve?
            Um líder ou um funcionário de nome nunca será respeitado se não cativar e impor limites aos subordinados. Sim, o equilíbrio entra aí também. Elogiar, apontar os erros, acompanhar a pessoa se aperfeiçoando é fundamental. Mas é lógico que você deve lembrar sempre das regras, exigir uma disciplina adequada e recordar a diferença entre ambiente de trabalho e o meio pessoal. E não se esqueça de dar exemplo. Não adianta exigir algo se você segue uma linha contrária ao que fala. 

4) Meu colega bajula muito meu chefe e cresceu na polícia. Isso é correto?
            Misturar emocional com profissional nunca foi algo adequado. Em 99,9% dos casos, as administrações dessas empresas acabam prezando apenas o esforço dos bajuladores e esquecendo os esforçados. Isso é refletido nas outras áreas da polícia, principalmente na ala de funcionários que fazem as famosas “panelinhas” e excluem maldosamente alguns. E é nessa confusão toda que morre o espírito de equipe fundamental para fazer a instituição funcionar adequadamente. 

5) O que são as organizações? E para que servem?
            Um fator que sempre bato o pé dentro dessa área profissional é a existência das organizações. Elas são empresas feitas essencialmente para se aliar com polícias e proporcionar lotação para as mesmas. Mas são poucas as que fazem relatórios sobre isso e discutem maneiras distintas de se divulgar as aliadas. É quase uma assessoria de comunicação às avessas sem qualquer ação comunicativa decente. Aliás, a tal hierarquia dentro dessa instituição de grande porte sempre é incoerente com a realidade dos fatos. 

6) Os dias de pagamento são sempre os mesmos? E eles pagam de verdade?
            O pagamento é aquele momento crucial. O dia dele revela funcionários que só são vistos naquele fatídico momento. Ou também um comportamento diferenciado dos que sempre tratam os subordinados com desprezo. Sim, há muita hipocrisia nessa data, mas se você não se encaixa nesse perfil pode ficar tranquilo. Afinal, se fez a sua parte, não tem o que temer, não é mesmo? Mas se há pagamento ou não, isso vai depender de sua investigação. Converse com colegas que já ganharam o título de melhor da semana para se certificar se vale a pena ou não. Lembre-se que os cargos menores sempre ganham poucas moedas em relação aos maiores. Então duvide das promessas de quantias exorbitantes que os fakes lota-lota anunciam ferozmente por aí, ou de boatos da equipe. Caso veja algo assim, imediatamente entre em contato com um dos administradores para os mesmos tomarem alguma providência. Se eles nada fizerem sobre isso, desconfie. 

7) Qual é a diferença entre invasão e ataque?
            Nas grandes operações realizadas por uma polícia ou organização contra a outra de mesma categoria, há uma distinção significante entre as duas modalidades citadas. A invasão é quando uma pessoa abre alas para outras da mesma empresa trafegarem na instituição alvo causando transtornos. Recentemente, algumas empresas estão elaborando sistemas para eliminar essas figuras de sua sede que geralmente entram com fakes para não serem reconhecidos. Os ataques por outro lado são mais elaborados. Esses consistem em um membro conseguir persuadir a administração da empresa de alguma maneira ou apenas infiltrar alguém na mesma que, na hora certa, disponibilizará os direitos necessários para a atacante recolher todos os móveis do local. Isso requer muito cuidado, afinal o administrador principal – sendo Presidente ou Fundador – não pode estar online para evitar o ocorrido. 

8) O que é preciso para atacar alguma empresa?
            Atacar alguém é chegar ao extremo, fugir do controle no quesito racional. Isso se aplica também a esse tipo de operação policial na maioria das vezes. É adequado atacar caso a polícia ou organização esteja plagiando ou causando malefícios para a maioria. Infelizmente a maioria opta por agir a partir de motivações banais como vingança ou apenas diversão. A maturidade de tais demostra a fragilidade que encontramos nos dias atuais pelo ramo policial. Respondendo a pergunta principal, apenas digo para você não tomar essa atitude se fugir daqueles dois casos extremos que citei. Se quiser ver a empresa na qual trabalha ou administra cresça, apenas tome atitudes para que isso ocorra do modo mais honesto possível. Atacar não é demonstrar poder, mas sim enfraquecer seu olhar perante os demais. 

9) O retorno de empresas antigas é garantia de qualidade?
            É uma pergunta bacana em relação ao cenário atual. Muitas empresas que estavam sumidas resolveram voltar, sendo que a maioria com uma administração diversificada. Apesar disso, muitas já tiveram a sua queda e retornaram a fechar as portas. A questão é simples: para dar aquele gás de antes só tendo uma Diretoria que mescle pessoas do passado e novidades, além de buscar um equilíbrio de cada parte da equipe. A administração geral é tudo, principalmente vinda da Presidência e da Fundação. Basta todos colocarem a mão na consciência e chegar nessa conclusão.

10) Existe o conceito de uma polícia perfeita? E se sim, como seria?
            Lembra que relatei várias e várias vezes sobre o equilíbrio? Ele volta a se encaixar nesse quesito. É como comparar a empresa a uma pirâmide, em que na base ficará os membros de cargo inicial – encontrados em maior quantidade – e, ao subir, os demais nomes até chegar aos administradores. Uma ruptura em qualquer parte pode estremecer toda a estrutura, mas o estrago maior é feito nesse pé firme e forte. Ou seja, os olhares mais atentos devem ser direcionados aos estagiários ou policiais. Saber liderar essa massa sem atrapalhar a motivação, além de propor atividades que atraiam os tais para a realidade da instituição é um conjunto fundamental. Lógico que a camada de subordinados com maiores poderes tem de ser acompanhada tanto pela Coordenação como a Direção para então poderem tomar alguma providência. Os administradores devem dar exemplo e não desdenhar dos que querem seguir seus passos. Não existe perfeição como eu sempre digo, mas com todo esse equilíbrio uma polícia pode ir longe. 

            Está com mais alguma dúvida ou quer debater sobre algo? Entre em contato comigo, pois uma conversa é sempre bem-vinda. 



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